sexta-feira, setembro 22, 2006

Ângela... Ange, Angel...


Ângela

Raul Seixas

Mesmo que me aperte essa sensação sem nome
Ou que me faça engolir a seco a minha sede é de
Ângela, Ângela, Ângela

Quantas vezes eu me quis negar
Mas o meu rio só corria em direção ao mar, em direção ao mar de
Ângela, Ângela, Ângela

Rouba do meu leite agora
O gosto da minha vitória
Do meu amor, do meu amor por mim

Eu que me achava o rei do fogo e dos trovões
Eu assisti meu trono desabar sedendo as tentações, as tentações de
Ângela, Ângela, Ângela

Minha espada erguida para a guerra com toda fúria que ela encerra,
No entanto, no entanto, é tão doce, tão doce para
Ângela, Ângela, Ângela

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