quinta-feira, dezembro 20, 2007

A ARTE DE JULGAR OS OUTROS


(Créditos a Chris Mazzola)



A ARTE DE JULGAR OS OUTROS


Eram dois vizinhos. Um deles comprou um coelho para os filhos. Os filhos do outro vizinho também quiseram um animal de estimação. E os pais desta família compraram um filhote de pastor alemão.

Então começa uma conversa entre os dois vizinhos:
- Ele vai comer o meu coelho!
- De jeito nenhum. O meu pastor é filhote. Vão crescer juntos "pegar" amizade!

E, parece que o dono do cão tinha razão. Juntos cresceram e se tornaram amigos.

Eis que o dono do coelho foi viajar no fim de semana com a família, e
o coelho ficou sozinho. No domingo, à tarde, o dono do cachorro e a
família tomavam um lanche tranqüilamente, quando, de repente, entra o pastor alemão com o coelho entre os dentes, imundo, sujo de terra e morto.

Quase mataram o cachorro de tanto agredi-lo, o cão levou uma tremenda
surra! Mais algumas horas e os vizinhos iam chegar. E agora?!? Todos se olhavam. O cachorro, coitado, chorando lá fora, lambendo os seus ferimentos. Não se sabe exatamente quem teve a idéia:

- Vamos lavar o coelho, deixá-lo limpinho, depois a gente seca com o
secador e o colocamos na sua casinha. E assim fizeram. Ficou lindo, parecia vivo, diziam as crianças.

Logo depois ouvem os vizinhos chegarem. Notam os gritos das crianças.
Não passaram cinco minutos e o dono do coelho veio bater à porta, assustado.

- O que foi? Que cara é essa?
- O coelho, o coelho...
- O que tem o coelho?
- Morreu!
- Morreu? Ainda hoje à tarde parecia tão bem.
- Morreu na sexta-feira!

-Antes de viajarmos, as crianças o enterraram no fundo do quintal e
agora reapareceu!

A história termina aqui. O que aconteceu depois fica para a imaginação de cada um de nós. Mas o grande personagem desta história, sem dúvida alguma, é o cachorro. Imagine o coitado, desde sexta-feira procurando em vão pelo seu amigo de infância. Depois de muito farejar, descobre seu amigo coelho morto e enterrado. O que faz ele? Provavelmente com o coração partido, desenterra o amigo e vai mostrar para seus donos, imaginando o fizessem ressuscitá-lo.

E o ser humano continua julgando os outros... Outra lição que podemos
tirar desta história é que o homem tem a tendência de julgar os fatos
sem antes verificar o que de fato aconteceu. Quantas vezes tiramos
conclusões erradas das situações e nos achamos donos da verdade?

Histórias como essa, são para pensarmos bem nas atitudes que tomamos.
Às vezes fazemos o mesmo...distorcemos a situação , entendemos tudo errado , e acabamos por ferir muito as pessoas .
(Autor desconhecido)

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